domingo, 16 de outubro de 2011

desabafo parte I

"O verbo aceitar. Aceitar que já amaste, que nada é eterno e tudo muda, que a vida é feita de momentos, que devia estar-te grata por todo o amor que me deste, pela tua frontalidade e sinceridade. Aceitar que o meu amor por ti não te podia roubar a juventude, aceitar a perda e a ausência daqueles que amo. Amar alguém é deixá-lo partir, olhar o céu e ver na dança da lua um momento qualquer em que talvez voltes, sem nada pedir, nem nunca esperar.
Mas agora prefiro viver assim, imaginando o teu regresso eterno e irrepetível, encolhendo os ombros á vida, fingindo que não desisto dela quando tu não voltares."

1 comentário:

  1. "Por causa de tanta dor e sofrimento, as separações tornaram-se irremediavelmente dramáticas, mesmo que seja por um dia, ou ate uma tarde. Nao gosto de dizer adeus nem de ver o fim a nada, sobretudo se nao lhe vi o principio. Prefiro dizer ate um dia deste mesmo que esse dia demore anos. Ou então afastar-me sem uma palavra e deixar no ar o misterio de nao saber quando, como e porque é que nos voltaremos a encontrar. Assim nao sou eu que ponho um fim às coisas, mas as coisas que acabarão ou não, por si." Acho que diz tudo

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